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Jovem olericultor e atleta de Caraí busca novos mercados para produção rural

Desde que começou a receber orientações por meio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Sistema Faemg Senar, Ricardo observou uma mudança significativa na produção da horta. O acompanhamento do técnico Robson Pinheiro de Souza permitiu que ele e sua família alcançassem uma produção mais constante, evitando os períodos de escassez que enfrentavam anteriormente.

Além disso, o controle de pragas e o planejamento gerencial melhoraram, permitindo que a família tenha uma visão mais clara do que a propriedade está produzindo e onde podem melhorar. “Esse suporte tem sido essencial para o desenvolvimento da atividade agrícola, garantindo que a nossa produção seja sustentável e de alta qualidade”, garante Ricardo.

Novos mercados

A produção ampliada tem levado Ricardo a considerar novos mercados. Ele destaca que a feirinha local, onde tradicionalmente vendia seus produtos, já não é suficiente para absorver toda a produção. A busca por novos canais de venda tornou-se uma prioridade para ele e sua família.

Enquanto aguardam a abertura de editais para programas governamentais como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), a família busca alternativas para expandir suas vendas e garantir a comercialização de seus produtos.

“Este é um desafio importante, mas acredito que com a organização e planejamento que temos adquirido com o ATeG e as orientações do Robson (técnico do ATeG), será possível encontrar novos mercados e formas de escoar a nossa produção”.

Atleta nas horas vagas

Além do trabalho na horta, Ricardo encontrou no atletismo uma nova paixão. Há quase dois anos, ele começou a treinar e já alcançou resultados significativos em diversas competições. Para ele, o atletismo é mais do que um hobby; tornou-se uma segunda ocupação que ele leva a sério e que traz satisfação pessoal.

Mesmo com o compromisso exigido pelo atletismo, Ricardo consegue conciliar essa atividade com a olericultura, graças ao apoio constante de seus pais. Quando ele precisa viajar para competições, seus pais assumem as responsabilidades na propriedade, garantindo que o trabalho na horta continue sem interrupções. “Esse apoio dos meus pais é fundamental para que eu consiga me dedicar a ambas as atividades”, afirma.

Sucessão familiar

A olericultura, um aprendizado que Ricardo adquiriu ao lado da mãe, tornou-se uma atividade que ele valoriza profundamente. Desde jovem, ele observava a mãe cuidando da horta e aprendeu com ela as técnicas de cultivo.

Agora, ele aplica esse conhecimento com o suporte da ATeG, o que tem permitido que a produção atinja novos patamares. Da mesma forma, o atletismo, que começou como um hobby, se transformou em uma segunda ocupação que ele pretende levar adiante por muito tempo. A disciplina e o foco que ele desenvolveu nos treinos de corrida se refletem também no trabalho na horta, onde ele busca constantemente melhorar e inovar.

“Com o apoio da ATeG, Ricardo e sua família conseguiram não apenas melhorar a produtividade da horta, mas também profissionalizar sua gestão. O próximo desafio será encontrar novos mercados para os produtos que, graças ao trabalho dedicado de toda a família, já alcançam um padrão de qualidade elevado e uma produção em escala” destaca o técnico de campo Robson Pinheiro de Souza.

Por Diego Souza

Foto: Divulgação/Sistema Faemg Senar.

Legenda da foto: Olericultor e atleta, Ricardo conta com o apoio dos pais nos cuidados com a horta, no Sítio Cascalho, em Caraí, no Vale do Jequtinhonha.