Este ano, o congresso abordará temas fundamentais para o futuro do agronegócio brasileiro, incluindo a biocompetitividade.
Com a adoção das práticas agrícolas mais sustentáveis do mundo, segundo a consultoria McKinsey, e uma sólida produção científica, o Brasil está posicionado de forma única para consolidar sua biocompetitividade, fornecendo alimentos, energias renováveis, fibras e outras matérias-primas de alto valor agregado, integrando inovação tecnológica, produtividade e eficiência ambiental.
Outro tema central será a geopolítica baseada na sustentabilidade. O Brasil, com seus seis biomas e a maior biodiversidade do mundo, está em uma posição estratégica para liderar a economia global de baixo carbono. No entanto, a fragmentação global, exemplificada pelo conflito contínuo entre Rússia e Ucrânia e as tensões entre Estados Unidos e China, coloca o Brasil em uma encruzilhada: continuar com sua postura tradicional de diálogo simultâneo com diversas nações ou alinhar-se formalmente com blocos econômicos específicos.
A proximidade da COP30, que acontecerá no Brasil em 2025, ressalta a necessidade de um alinhamento estratégico para reafirmar o papel do agronegócio brasileiro no multilateralismo climático.
Por fim, o congresso discutirá a manutenção da competitividade do setor. A biocompetitividade brasileira depende de inovações internas, novos modelos de negócios, investimentos em tecnologia e formas de financiamento adaptadas à nova realidade, fortalecendo as cadeias produtivas e ampliando a competitividade do Brasil no cenário global.
O CBA 2024 promete ser uma plataforma essencial para discutir e moldar o futuro do agronegócio brasileiro, reforçando seu papel como o setor mais sustentável e inovador do mundo.