A sucessão familiar é um dos objetivos e desafios
Programas Desenvolvidos
A atividade rural dos jovens no campo é impulsionada por capacitação, tecnologia e oportunidades. A SAR desenvolve programas em parceria com a Epagri, que incentivam o acesso e a permanência dos jovens do campo. São cursos de formação, projetos, financiamentos, investimentos em processos produtivos, aquisição de equipamentos, produtos de informática e acesso à internet. Os jovens de 18 a 29 anos podem acessar o programa Ação Jovem Rural e do Mar, que destina recursos da SAR para formação de jovens rurais e da pesca, em cursos executados pela Epagri.
O Projeto Realiza financia os projetos elaborados e apresentados pelos jovens e rurais e do mar, com prazo de pagamento de até cinco anos, sem juros, com 10% de desconto para os pagamentos em dia. O projeto Conecta Jovem auxilia jovens rurais e da pesca na aquisição de equipamentos de informática e instalação de estrutura para acesso à internet, com limite de até R$ 5 mil e prazo de pagamento de três anos, sem juros,com 50% de desconto para os pagamentos em dia. A ação visa melhorar o acesso à informação, a atividades de formação e capacitação e a sistemas ou aplicativos de gestão e inovação da propriedade.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, é preciso adaptar e ampliar as tecnologias no campo para atrair os jovens e garantir a sucessão rural. Conforme levantamento da SAR, 10 a 15% dos agricultores catarinenses possuem sucessão familiar nas propriedades. “Estamos trabalhando junto ao governo do Estado para estimular a permanência dos jovens no campo. Disponibilizamos capacitação e ações de liderança, empreendedorismo, inclusão digital, autoconhecimento, gestão de negócios, produção agrícola e não agrícola e qualificação no setor turístico”.
Na prática
Para o jovem produtor rural Bruno Weingartner, de Águas Mornas, participar desses programas é uma maneira de aprender mais sobre o campo. “É importante poder ter formação e tirar dúvidas sobre assuntos e temas que trabalhamos na propriedade. Foi o pontapé que me ajudou a iniciar o cultivo de morangos nos abrigos suspensos em estufa”, explica.
Bruno lembra que o acesso ao programa foi fundamental para investir na propriedade. “Foi muito importante receber o empréstimo porque coloquei em prática meu trabalho com morangos na propriedade. Quero poder ajudar mais minha família e permanecer na propriedade, porque acho importante dar continuidade no nosso trabalho com a produção de morangos e tomate cereja, e os cursos e qualificações são essenciais para isso”, explica.