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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está finalizando o processo de análise dos relatórios apresentados pelas empresas e cooperativas inscritas no edital 2019/2020 da premiação do Selo Mais Integridade. O Selo é destinado às empresas e cooperativas do agronegócio que promovem ações de sustentabilidade, responsabilidade social e prevenção à corrupção.

A iniciativa do Ministério em reconhecer empresas e cooperativas que adotem práticas concorrenciais éticas, de responsabilidade social e sustentabilidade, se inserem no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria Geral da União (CGU). O Mapa foi o pioneiro entre os ministérios do setor produtivo na adoção deste tipo de incentivo.

No processo seletivo deste ano, 25 empresas concluíram a inscrição e apresentaram material completo das três áreas de avaliação: anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade, com foco ambiental. Caso atinjam os critérios previstos no regulamento, todas poderão ser premiadas.

O edital deste ano exigiu certidão de regularidade fiscal das empresas já premiadas na edição anterior e certidão negativa de multas ambientais, além de requisitos mais detalhados da área de anticorrupção.

“Estamos dando continuidade às ações de fomento à integridade para as empresas e cooperativas do agronegócio. Isso demonstra a preocupação do Ministério com a pauta anticorrupção e ambiental”, disse Cláudio Torquato, Chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Mapa.

A documentação enviada está sendo analisada pela equipe técnica da Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Selo. A análise se encerra no final do mês de setembro e será submetida aos membros do comitê. A reunião de deliberação do resultado será realizada em 17 de outubro (Dia da Agricultura) e a premiação ocorrerá na segunda quinzena de novembro.

O Comitê Gestor do Selo é formado por representantes de instituições privadas (Alliance for Integrity, Bolsa de Valores do Brasil - B3, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, Confederação Nacional da Indústria - CNI, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social – Ethos e Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB) e públicas (Ministério da Agricultura, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa e Ministério da Controladoria-Geral da União – CGU).

Segundo a equipe técnica, entre os critérios que as empresas apresentam mais dificuldades de comprovação, são os dados dos relatórios de sustentabilidade e da área de treinamento do código de conduta de empregados e dirigentes.

A equipe também está trabalhando para aprimorar os requisitos do edital para o próximo ano, a fim de atrair uma maior participação das cooperativas no processo de premiação, e ainda está levantando informações sobre os impactos do uso do Selo sobre a imagem e o trabalho das empresas que já foram premiadas.

 Objetivos

O Selo tem por objetivo reconhecer as iniciativas do mercado nacional que promovam relacionamento íntegro e ético entre si e com o setor público; e mitigar riscos de ocorrência de fraudes e corrupção nas relações entre os setores público e privado ligado ao agronegócio.

No ano passado, 11 empresas foram premiadas com o Selo de Integridade do Mapa. São elas: Produquímica Indústria e Comércio (SP), Adama Brasil (PR), Adecoagro Vale do Ivinhema (MT), Baldoni Produtos Naturais Comércio Indústria (SP), Rivelli Alimentos, Indústria e Comércio de Alimentos Supremo (MG), Iharabras Indústrias Químicas (SP), Bunge Alimentos (SC), Rio Branco Alimentos S.A (Pif Paf Alimentos - MG), Tropfrutas dos Brasil (Leão Bebidas – SP) e Old Friends Agropecuária (RS).

Com informações do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)