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comunicação e desenvolvimento

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Jornal

Ano 9 / Edição 103 - junho 2015

2

www.jornalagronegocio.com.br

Ao Leitor

Segundo estudos do Cepea (Centro de

Estudos Avançados em Economia Aplicada),

o PIB do agronegócio mineiro cresceu 0,1%

em março frente ao mês anterior. No primei-

ro trimestre, foi registrado um crescimento

de 1,57%.

O agronegócio contribuiu com 33% da

pauta mineira de exportações, no acumula-

do de janeiro a maio deste ano, totalizando

US$ 3,02 bilhões e crescimento de 1,2% em

relação ao mesmo período do ano passa-

do. O índice é considerado recorde, já que

o percentual máximo atingido pelo agrone-

gócio nas exportações totais do estado foi de

29%, alcançado em 2009.

Mesmo em meio à crise econômica que

vive nosso país o agronegócio é o único se-

tor que apresenta crescimento e em Minas

não é diferente. Este crescimento vem va-

lorizando as terras destinadas a pecuária e

agricultura com destaque para a pecuária.

Segundo Aline de Freitas Veloso, coordena-

dora da Assessoria Técnica da FAEMG “O

setor vem apresentando bons resultados,

ainda mais quando comparado a outros

segmentos, e isso está colaborando para va-

lorizar as terras produtivas. A boa cotação

da carne bovina estimula os pecuaristas a

buscar a recuperação das pastagens, e isso

faz com que o valor da terra sofra aprecia-

ção”.

Está se aproximando a 46ª Expoagro

em Governador Valadares que terá início

no próximo dia 9 de julho, exposição que é

considerada a melhor do interior de Minas e

este ano com grandes novidades.

E na semana da Expoagro o Jornal

Agronegócio completa 10 anos de parceria

com o produtor rural, preparando uma edi-

ção Especial, mostrando todo o desenvol-

vimento do agronegócio da região de Go-

vernador Valadares; destacando a evolução

genética das raças bovinas de leite e corte,

ovinos, agricultura, empresas e personalida-

de do setor. Governador Valadares foi o ber-

ço onde nasceu o jornal AgroNegócio que

ao longo destes 10 anos se consolidou como

o melhor informativo do agronegócio de Mi-

nas Gerais, agora também na versão digital

com + páginas + informações + resultados.

Reserve seu espaço e participe desta

edição histórica!

Editorial

10 anos de

parceria com o

produtor rural

Plano nacional de exportações

Geraldo Magela Dias - Publisher

geraldodias@jornalagronegocio.com.br

Danilo Olandim

Editor Geral

danilo@jornalagronegocio.com.br

Geraldo Magella N. Dias

Diretor Geral - MTB - 17886-MG

geraldodias@jornalagronegocio.com.br

Cristiana Freitas de Souza

Redação/Revisão

cristiana@olandim.com.br

Marilene Spínola

Diretora OPEC / Comercial

marilene@jornalagronegocio.com.br

Comercial

Leste de Minas

33 9112-7250

Distribuição Dirigida

Produtores rurais, sindicatos, co-

operativas, estabelecimentos públicos sele-

cionados nas principais cidades, em leilões,

feiras e eventos rurais, universidades e cen-

tros de pesquisas.

Os anúncios publicados são de

responsabilidade de seus anunciantes.

Foto Capa Ronaldo Pardins Montagem

Olandim Design Comunicação

Edição Gráfica e Diagramação

contato@olandim.com.br

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Jornal AgroNegócio

CNPJ: 06.969.701/0001.10

Av. Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 825 / 201 - Cidade Nova / Belo Horizonte

(MG).

31 2511-5802 / 9412-8077 Impresso Imprima Editora.

Maior agregação de valor aos produtos do

agronegócio, ampliação das vendas externas da

agroindústria, diversificação da pauta comercial

brasileira e mais acesso ao mercado internacional.

Estes são alguns dos principais benefícios do Plano

Nacional de Exportações (PNE) para o setor agro-

pecuário, segundo o presidente da Confederação

da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João

Martins. “Precisamos agregar valor aos nossos pro-

dutos e não simplesmente exportar apenas commo-

dities”, ressaltou.

O PNE foi lançado, nesta quarta-feira (24/6),

no Palácio do Planalto, em Brasília, pela presidente

Dilma Rousseff e pelo ministro do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro.

O Plano contém uma série de medidas para ala-

vancar as exportações brasileiras e, assim, aumen-

tar a participação do Brasil no comércio mundial,

que hoje é de apenas 1,2%, e melhorar a posição

do país no ranking dos principais exportadores glo-

bais. Hoje, o Brasil ocupa a vigésima quinta posi-

ção entre os principais países exportadores.

João Martins destacou a participação ativa da

CNA na discussão e elaboração do PNE desde o

início do ano. “Todos os pontos propostos pela CNA

foram acatados e isso vai nos beneficiar de várias

maneiras, pois o plano veio ao encontro de nossos

anseios”, destacou. Entre os pontos defendidos pela

CNA no plano, estão a entrada dos produtos bra-

sileiros em mais países, a busca por mais acordos

comerciais, o fortalecimento da atuação brasileira

em organismos internacionais e a remoção de bar-

reiras tarifárias, sanitárias e fitossanitárias. O agro-

negócio brasileiro representa, atualmente, 21,3%

do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 43% das

exportações brasileiras. Em 2014, as venda exter-

nas totalizaram US$ 96,7 bilhões.

“Além de continuar exportando mais soja,

milho, carne, e outros produtos, vamos também

exportar mais produtos com maior agregação de

valor. Queremos ter uma agroindústria mais com-

petitiva, isso vai gerar mais empregos, ampliando

o acesso a mais mercados e beneficiando todo o

agronegócio”, afirmou. Na avaliação do presiden-

te da CNA, um dos mercados prioritários para o

agronegócio brasileiro é a União Europeia. “Bila-

teralmente ou não, temos que participar mais do

mercado europeu”.

O Plano Nacional de Exportações terá vigên-

cia até 2018 e foi construído com a participação do

governo e de mais de 80 entidades do setor pro-

dutivo, sendo baseado em cinco pilares: acesso a

mercados, promoção comercial, facilitação de co-

mércio, financiamento e garantia às exportações e

aperfeiçoamento de mecanismos e regimes tributá-

rios de apoio às exportações. O PNE vai seguir três

princípios: previsibilidade, abordagem sistêmica do

comércio exterior e desenvolvimento regional.

Entre as ações previstas no Plano, destaque

para as negociações em âmbito bilateral, multila-

teral e regional, negociações sobre temas tarifários

e não tarifários e construção de uma ampla rede

de acordos com países de todos os continentes. Na

parte de promoção comercial, o governo federal

definiu como prioritários 32 mercados para os pro-

dutos brasileiros e quer difundir a cultura exporta-

dora com foco na capacitação de empresas para

exportação.

O PNE prevê, ainda, a simplificação e racio-

nalização da legislação e dos processos adminis-

trativos e aduaneiros, buscando, entre outros ob-

jetivos, reduzir de 13 para oito dias os prazos de

exportação, e de 17 para 10 dias os prazos de im-

portação. Também foram anunciados mais recursos

para instrumentos de apoio às exportações, como o

Proex e o BNDES Exim.

CNA